As cotações do petróleo – e das empresas ligadas a este setor – estarão a refletir na sessão desta quarta-feira a evolução das notícias sobre a matéria-prima em três frentes.
A primeira é negativa para o "ouro negro" e prende-se com o facto de ontem o Norges Bank, que gere o maior fundo soberano do mundo – o da Noruega – ter anunciado que vai retirar 5,4 mil milhões de euros aplicados em empresas petrolíferas cotadas no índice FTSE Russell.
Outra questão que poderá estar a pesar é a do anúncio, também feito, ontem, de que a 1 de janeiro do próximo ano o Equador deixará de ser membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), passando o cartel a contar com apenas 13 membros.
A terceira frente não é menos importante: a Administração de Informação em Energia (IEA, na sigla original, que está sob a tutela do Departamento norte-americano da Energia) divulga hoje os dados relativos aos inventários de crude dos EUA na semana passada – números que são sempre acompanhados atentamente.
Ainda a pairar no horizonte, mas sem certezas de que hoje haja desenvolvimentos, há uma quarta frente: o espectro de um intensificar das tensões gepolíticas no Médio Oriente, no âmbito das trocas de acusações e ameaças entre a Arábia Saudita e o Irão - tendo os Estados Unidos, que são aliados de Riade, enviado já equipamento e forças militares para reforçar a defesa dos sauditas.
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